lendo o tempo, as vidas e os mundos entre as fendas...
Hoje... acordei com 3000 anos de idade!
sábado, 30 de maio de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
saber-me Ser
... a ilusão se desfez... despertei aos tropeços e não havia nada que me derrubasse... apenas meus próprios pés...
... saber-me Ser é meu único bem.
sábado, 23 de maio de 2009
turbilhão
Em meio ao turbilhão as palavras me cortam... dilaceram a razão... já não sei onde estou, nem mesmo que atitude seria a mais adequada... simplesmente deixo que as formas sem cores saiam do dentro, reclamando em sua loucura o direito a existência... tudo me parece sem sentido... tão logo a tempestade no dentro se abranda lembro que sou composta de outras estâncias... menos doentes... menos feridas... nelas repouso a razão de Ser... é lá que desculpo o turbilhão pelo dano causado, ou a mim mesma, por tudo que não consegui suportar... é de lá que respiro as cores antes de imergir novamente no cinza esbranquiçado que me assombra...
Já não importa o que possa restar de uma parte adoecida e sem controle, apenas que a cura se faça e mesmo que quase transparente, ainda existam as cores.
Já não importa o que possa restar de uma parte adoecida e sem controle, apenas que a cura se faça e mesmo que quase transparente, ainda existam as cores.
terça-feira, 19 de maio de 2009
domingo, 17 de maio de 2009
aprendizados e tentativas...
Às vezes sinto saudades de um tempo que quase não consigo tocar, que está impresso nos habitantes do dentro, com quem preciso aprender a lidar... não sei ao certo... busco respostas, métodos, que nos façam andar juntos, reconhecendo com todos os sentidos o real significado de suas presenças.
O que pode estar impedindo que avance? As justificativas são numerosas e quase sempre sem consistência... a mente, ainda é uma armadilha... e há quem pense que ela seja tudo.
Preciso de mais tempo para o dentro, de mais espaço para as outras dimensões e corpos, conseguir abstrair as ideias (velhas e caducas) indo além de seus domínios... aprender o som das palavras sem sons audíveis que chegam onde nada mais alcança...
...o poder do verbo é além... preciso aprender com meus fantasmas.
O que pode estar impedindo que avance? As justificativas são numerosas e quase sempre sem consistência... a mente, ainda é uma armadilha... e há quem pense que ela seja tudo.
Preciso de mais tempo para o dentro, de mais espaço para as outras dimensões e corpos, conseguir abstrair as ideias (velhas e caducas) indo além de seus domínios... aprender o som das palavras sem sons audíveis que chegam onde nada mais alcança...
...o poder do verbo é além... preciso aprender com meus fantasmas.
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quinta-feira, 14 de maio de 2009
escolhas
terça-feira, 12 de maio de 2009
... das citações e notas
“...temo que, se alguém me ler... comece a colocar seriamente a questão de saber se não terei definitivamente enlouquecido. Talvez. Mas o meu propósito não era enviar notícias da minha atual saúde mental. Era explicar que ler, no verdadeiro sentido do termo, na acepção apaixonada que temos que lhe dar, só pode ser uma atividade desmedida, insensata, irracional, feita de rituais, cerimônias, gestos desatinados, cumplicidades incendiárias...
...resta o argumento pessoal, quase íntimo: sempre vivi entre as palavras... Pequeno exercício quotidiano: ler frases desgarradas, soltá-las arbitrariamente do texto. Isto é, abrir um livro ao acaso, num sinal vermelho, antes de o filme começar, durante os anúncios na televisão, e escolher à toa algumas palavras. Sempre pensei que, numa dessas frases, chegaria a verdade, o encontro decisivo. Uns jogam na loteria, outros nas palavras.”
Eduardo Coelho.
Tudo o que não escrevi. Diário, Lisboa. Ed. Asa. 1992.
...resta o argumento pessoal, quase íntimo: sempre vivi entre as palavras... Pequeno exercício quotidiano: ler frases desgarradas, soltá-las arbitrariamente do texto. Isto é, abrir um livro ao acaso, num sinal vermelho, antes de o filme começar, durante os anúncios na televisão, e escolher à toa algumas palavras. Sempre pensei que, numa dessas frases, chegaria a verdade, o encontro decisivo. Uns jogam na loteria, outros nas palavras.”
Eduardo Coelho.
Tudo o que não escrevi. Diário, Lisboa. Ed. Asa. 1992.
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quinta-feira, 7 de maio de 2009
a passageira
...não procures em minha loucura o que a tua não é capaz de encontrar... não espere que minhas palavras desvendem as verdades que insistes em calar... sou uma e muitas, uma contradição com pés, que vaga aqui e ali em busca de si mesma dando aos habitantes do dentro vida e liberdade, respeito e continuidade que somente a loucura, daqueles que procuram pelo maior de si é capaz de forjar.
Já nem sou e continuo... tudo por mim, já passou...
quarta-feira, 6 de maio de 2009
estado de Ser
Amo minha loucura que me vacina contra a estupidez...
Amo o amor que me imuniza contra a infelicidade que prolifera infectando almas e atrofiando corações...
Chamalú
Amo o amor que me imuniza contra a infelicidade que prolifera infectando almas e atrofiando corações...
Chamalú
(Índio Quechua)
Obrigada Aninha!
segunda-feira, 4 de maio de 2009
abstração interna
domingo, 3 de maio de 2009
Interrogações e reticências
Por mais que lance o olhar a distâncias imensuráveis, sempre há o que não vejo, o que não me foi possível prever e antecipar... distraio-me entre as sensações e palavreados que me habitam e instigam... há tanta complexidade no dentro que tentar me entender é mais que heroísmo... desequilibro caminhando sobre rochas e mantenho o caminhar em cordas quase invisíveis...
Se não fosse assim... quem eu seria?
Se não fosse assim... quem eu seria?
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