domingo, 30 de agosto de 2009

um amanhecer...

Despertou. Sentia-se dormente. Lutou contra tudo que havia se instalado no dentro, causando doenças e estragos. Jamais se entregou. Ocupou seu tempo reformando sua caverna, buscando nas paredes internas o entendimento das ações e do sentir. Por fim percebeu que jamais poderia ser, por que nunca foi.
Lembrou de quem é e do acalenta no dentro. Dos sonhos que ainda não realizou. Perdoou seus equívocos. Entendeu-se construtora de si mesma.


O H1N1 se foi e com ele... todo o resto.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

sonorização

... And so they linked their hands and danced
Round in circles and in rows
And so the journey of the night descends
When all the shades are gone...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

criações absolutas

Na busca da fórmula perfeita descobri que não posso dividir. Não mais fragmentar. Aos pedaços tudo já está. São meios e metades de resultados inconstantes. O relativo e variável transbordam pelos poros. As diferenças coexistem e se debatem nos habitantes do dentro enquanto os espaços-tempo multiplicam-se a cada instante. É preciso criar um tipo de soma. Gerar um número absoluto que agregue a si todos os outros, mesmo que isso, aparentemente, não faça nenhum sentido.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

cálculos internos

Preciso arranjar uma fórmula matemática que una os tempos em mim e me faça transitar nas diferentes horas do dentro... alguma sugestão?

conclusão

Uma etapa concluída e os olhos se voltam ao horizonte buscando a melhor forma de dar o próximo passo. Lá vou eu re-começar mil coisas ao mesmo tempo... mas não hoje, não agora.

Estou em casa, novamente!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

real(iz)ação

saindo do mundo das ideias e passando para o concreto.
... assim estão os projetos.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

mudanças...

Já não tenho mais dúvidas quanto a cor, será verde em várias nuances e tons. Quanto às luzes serão multicoloridas, refletindo a intenção do momento. E os adornos? Ainda não sei ao certo, sobre eles, estou pensando em vários artistas... gosto de tantos...

Novos projetos sempre realizam milagres!

... os desvarios não se acabaram e nem eu aprendi, ainda, a viver nos múltiplos espaços-tempo. Tudo bem! É apenas uma questão de entender as diferentes engrenagens e leis que regulam os mistérios do dentro. Fácil, fácil! Enquanto isso... mais vinho...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

desvarios e vinhos

Os tempos passam bem diante de mim. Tento aprender a multiplicar as horas de meus dias, existindo em muitos espaços ao mesmo tempo. Há momentos que simplesmente não estou, nem aqui e nem ali. As pressões existem em cada um desses espaços, e até mais de uma nas mesmas dimensões de mim. Como lidar com elas? Confesso não estar sendo hábil na tentativa de me fragmentar nos diferentes espaços-tempo.

Imagino que essas dificuldades façam parte do processo. Aprendemos a nos concentrar e a existir a cada tempo em um determinado espaço. Ainda que as vozes nunca se calem, a imaginação não deixe de criar e nem os sentimentos de existir. E isso ainda é nada, diante do que abrigo!

Ah! Preciso de mais vinho, ficar rosa, branca e tinta. Focar-me na dissolução... fluir sem deixar de estar. Como é difícil! Pequenas coisas me distraem... velhas rusgas me irritam, e nem aos hormônios, hoje, posso culpar.

Como criar as pontes do existente entre os espaços-tempo? Materializar em um o que tem no outro? Estar, nos diferentes mundos que me habitam, ao mesmo tempo. Como sentir, perceber, criar e existir, de maneira consciente, em todos esses movimentos simultaneamente?

Vivo entre a genialidade da loucura e a bestialidade do normal - a quase morte - sem estabilizar-me em nenhum. Será possível?

Esses dias, num surto corriqueiro, pretendi entender e dimensionar os resultados. Tê-los como em um catálogo, quem sabe até multicolorido - como se fosse possível! Certamente não o é. Os resultados das construções são sempre a posterori.

Não consigo satisfazer-me com o que está ao alcance das mãos. Meus olhos estão focados no depois, no além e acima. As assertivas das previsões tornam-se irritantes... como gostaria de ser surpreendida de maneira exagerada e positiva. Tudo bem! Tudo bem! Não dá pra olhar pra fora, não nesse instante, onde as pressões do que não é tentam sufocar o que está se construindo.

A humanidade em cada um, ainda é uma utopia.

domingo, 2 de agosto de 2009

Fire dance

Com as velas acesas nos pés vou abrindo passagens, construindo meu caminho... desvio da brisa gestual da memória gerando espanto em cada canto de meus corpos.

Ser assim...


Uma flor no mar que não pertence a nenhum jardim...