terça-feira, 30 de junho de 2009

documentários e previsões futuristas

As previsões sobre o futuro não são nada otimistas. Em 2012, segundo elas, tudo que existe irá desaparecer. Depois dos últimos documentários assistidos começo a achar que realmente chegamos ao final dos tempos e fico a me perguntar de que “tempos” estamos falando. A ciência começa a manifestar-se, um tanto sem jeito, e confirma as previsões feitas, pelo povo Maia e tantos outros, há milhares de anos atrás.

Em 2012 estaremos, enquanto sistema solar, em alinhamento com a linha equatorial da galáxia e segundo os astrônomos isso significará uma inversão no eixo da Terra. A consequência será uma mudança drástica em toda a geografia planetária. Nosso céu mudará. Os planetas, incluindo o nosso não estarão mais sobre os domínios do Sol e sim da galáxia, o que alterará rotas precipitando colisões e nisso se inclui o cinturão de asteróides, localizado entre os planetas Marte e Júpiter. Documentários e previsões a parte, fica a certeza de que muito pouco se sabe sobre as reais consequências do dito alinhamento (que é fato).

Será que finalmente começaremos a pensar no fim?

O fim sempre esteve e está presente, é algo diário e corriqueiro. O fim de uma hora, de um dia, uma semana, meses e anos que nunca serão iguais. Os fins sempre precedem um (re)nascer e penso que dessa vez não será diferente. Muitas religiões falam em castigo divino ou na ira dos deuses, mas o fato é que nosso planeta, o sistema solar e a própria galáxia não são seres prontos e acabados e que tudo está em eterno movimento. Assim como nós, que nos construímos ou não melhores, mas que certamente estamos muito longe, da tão sonhada perfeição. A isso se dá o nome de evolucionismo e não há mais espaço para pensamentos criacionistas.

Será que apenas sobrevivemos aos nossos finais de todo o dia ou conseguimos agregar, somar a cada hora, a cada minuto um pouco mais a nós mesmos? Podemos ser iguais em dias desiguais? Podemos. Podemos nos apegar a ideias, sentimentos, conceitos e sermos absolutamente iguais, todos os dias (que chato, não?).

Tudo se resume as velhas indumentárias sociais e nada mais. E me causa espanto perceber que a única certeza da vida é a que mais se ignora – a própria morte.

O fato é que todos querem (sobre)viver, ainda que não saibam exatamente o que fazer com suas vidas.

Quem sabe, sendo mais utópica que o normal, ainda exista outra saída. Quem sabe?!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Invertida e inadvertida

Dizem por aí inadvertidamente (assim de ouvir dizer) que ela é invertida. O que significaria isso e sobre que tipo de olhar?
Ela invertidamente colocou-se a pensar - o que teria feito de maneira inadvertida que possa ter chamado atenção?
O tempo passou e ela nada entendeu - o que sabem as línguas que inadvertidamente falam sobre inversão?
Refletiu um pouco mais (no modo operante invertido) chegando a algumas conclusões... (talvez, um tanto, inadvertidas)

Ah! Sim! Ela é... (a)divertidamente invertida!

(finalmente a descobriram)

sábado, 27 de junho de 2009

des(a)pertando...


tecendo delicados fios na roca da existência...
hoje... acordei fiandeira.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

uma catadora de ossos...


Danço sobre e através do fogo. Construo novas coreografias com os habitantes do dentro. Danço sobre ossos e cinzas, fazendo renascer das entranhas a vida que me anima.


Sou assim, uma espécime de "La Loba".

domingo, 14 de junho de 2009

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quarta-feira, 10 de junho de 2009

passagem...


... adquirindo espaços.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

do singular ao plural

Concentrada no horizonte de sua vida, baixou os olhos por instantes e pode perceber que a velha/nova estrada se mantinha abaixo de seus pés. Olhou para trás e descobriu que apesar de alguns desvios e declínios continuara a andar sobre seus objetivos. Não perdera a si mesma...

Muitas vezes não se dera conta que não estava a perder, mas a ganhar e que a vida é uma eterna aprendizagem... o que nos torna “mortais” é quando passamos por situações/experiências sem aprender, sem que alguma coisa se modifique no dentro... quando nada mais nos toca, nesse ou em outros mundos...

... não morreu.

Olhou com mais desejo o horizonte (como quem estica os olhos na direção do futuro) sentiu-se tocada por mãos leves, repletas de serenidade... um sentimento de finalidade e de substância tomou conta do dentro... tentou fazer uso das palavras, mas essas limitam a possibilidade de entendimento... ousou ir mais além...

Quando voltou a si, estava novamente caminhando... os passos já não possuem a pressa do chegar e os olhos estão repletos da vida que a habita no dentro... mais completa, mais inteira, mais ela... os mundos que carrega se movem e a estrada está composta dos muitos que com ela crescem... por fim entendeu que a porta pode ser pequena para quem não percebe o universo que se é em si mesmo.

Ela... continua a caminhar...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

re-construção

Ainda que tudo mude e eu nunca mais seja a mesma... ainda tenho a mim, ainda sei onde estão meus valores, minhas lutas, minhas construções... por mais que tentem... jamais vou quebrar!
Eu sou o que Sou... e isso ninguém me pode tirar!
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(fotolog, hoje)