segunda-feira, 21 de março de 2011

O amor...



"só aquele que permanece inteiramente ele próprio pode, com o tempo, permanecer objeto do amor, porque só ele é capaz de simbolizar para o outro a vida, ser sentido como tal. Assim, nada há de mais inepto em amor do que se adaptar um ao outro, de se polir um contra o outro, e todo esse sistema interminável de concessões mútuas... e, quanto mais os seres chegam ao extremo do refinamento, tanto mais é funesto de se enxertar um sobre o outro, em nome do amor, de se transformar um em parasita do outro, quando cada um deles deve se enraizar robustamente em um solo particular, a fim de se tornar todo um mundo para o outro."

por Lou Salomé

sexta-feira, 11 de março de 2011

Caminhando


Descobri, meio sem querer uma paz, um tipo de paz que dispensa palavras, provas ou qualquer outra coisa que equivalha.
É o prazer de viver pela vida, tudo se pauta no dentro, sem dúvidas, sem medos.
Nada precisa expressar porque se expressa o tempo todo. Grande. Pequeno, não importa.
É o que se É.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Então...


As mudanças aconteceram... As palavras nunca foram vazias de sentido ou propósito, nem as pronunciadas, muito menos as ouvidas. Não me refiro a boca do coração, pois essa sempre fala aos ouvidos da alma, mas àquelas palavras repletas de respiração, de alguém que buscou um alento apesar de não ter compreendido a razão dos acontecimentos.
Então...
Tudo continua. A vida, os desejos, os sonhos e as bandeiras que descobri desnecessárias de se carregar, pois tudo que se pode ser está ao abrigo do dentro, sem que se possa duvidar.
Então...
Está tudo certo.