quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O conhecer


É possível amar o conhecer?

Descobrir novos mundos, ideias, ideologias, signos, símbolos, conceitos ou apenas pequenas histórias de simples pessoas e ser preenchido por isso, de tal forma, que parece que nada nos falta?

Ah, sim, isso causa a tal síndrome de abstinência e entre delírios linguísticos e traduções visionárias, sabe-se intuitivamente, que logo ali, na próxima esquina, existe mais a ser descoberto. Essa é toda a "droga" do conhecer, não há posologia ou método que limpe o organismo da necessidade de seguir e de recolher em cada esquina os fragmentos do saber.

Ando... completamente dopada.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Confissão



Um sentimento intenso percorre o dentro. Nada há que o possa conter. Faz caminhos entre as pedras, inunda terras em seu beiral, invade e nutre tudo que é visceral. Seu deslizar deixa marcas, profundos sulcos de intensa felicidade. Poderia comparar esse sentimento com o destino do rio que corre em direção ao mar.
Eu confesso: não saberia mais viver, sem te amar.

domingo, 21 de agosto de 2011

Desnudar


Tudo se revelou naquelas palavras. História de uma vida e de vidas que contavam de si. Trouxeram a resposta que fora objeto de tantos pedidos e orações. Os cheiros, os aspectos das mãos revelaram o fazer e nelas a resposta do que um dia foi quase impossível. As dores também estavam presentes, como estão em qualquer prisão. Foi a oportunidade de uma reconstrução, a chave de uma transformação e o re-começo daqueles que se manifestaram, mas também daqueles que puderam assistir e principalmente daquela que esteve na origem de toda situação.

 
Obrigada por tamanha aprendizagem e oportunidade de realização.

 
Ontem... agradeci.

sábado, 20 de agosto de 2011

Encontro


Um dia de cada vez e chegou...

Hoje... tem magia de caldeirão.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Materializa a ação




 

O que alimentamos todos os dias em nossos corações?

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Forjando a Armadura


Nego-me a me submeter ao medo
que me tira a alegria de minha liberdade,
que não me deixa arriscar nada, que me toma pequeno e mesquinho, que me amarra, que não me deixa ser direto e franco, que me persegue, que ocupa negativamente minha imaginação, que sempre pinta visões sombrias.

No entanto não quero levantar barricadas por medo do medo. Eu quero viver, e não quero encerrar-me. Não quero ser amigável por ter medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro e não
para encobrir meu medo.
E, quando me calo, quero fazê-lo por amor e não por temer as conseqüências de minhas palavras.

Não quero acreditar em algo só pelo medo de não acreditar. Não quero filosofar por medo que algo possa atingir-me de perto. Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável.

Não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam impor algo a mim;por medo de errar, não quero tomar-me inativo. Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável, por medo de não me sentir seguro no novo. 

Não quero fazer-me de importante porque tenho medo
de que senão poderia ser ignorado.
Por convicção e amor, quero
fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de fazer. 

Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor.
E quero crer no reino que existe em mim.



Rudolf Steiner

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

AmarÉ



... quando me apercebo no hoje não consigo conter o sorriso.